
Com a pandemia do coronavírus a educação mundial foi fortemente atingida. Para tentar mensurar o prejuízo, o IMD World Competitiveness Center realizou um estudo e comparou a prosperidade e competitividade de 64 países no setor.
A pesquisa analisou como está o ambiente econômico e social de cada país e como eles estão se destacando no cenário global. De modo geral, a educação no Brasil caiu uma posição em relação à última avaliação, no ano de 2019, após quatro anos de avanços. Isso se deu, principalmente, por conta da pandemia que exigiu um longo período de isolamento responsável por uma enorme evasão escolar e atraso na aprendizagem.
Apesar de não registrar queda nos demais critérios avaliados pelo IMD World Competitiveness Center, o Brasil também não contabilizou grandes avanços. O período de fechamento das escolas brasileiras foi maior que nos países da OCDE e até junho de 2021, as escolas por aqui permaneciam fechadas há 16 semanas, enquanto em outros países este número caiu para 14 semanas.
Abaixo, um gráfico extraído do IBGE que demonstra o percentual de crianças de 6 e 7 anos que não sabem escrever no Brasil. Os números são alarmantes:
Todo esse mau desempenho também escancara um antigo problema: a baixa qualificação dos profissionais no mercado de trabalho. E isso só intensifica o que profissionais da área vêm dizendo há tempos: é preciso melhorar as políticas públicas de educação e melhorar a formação de professores e educadores. Só assim conseguiremos ter um nível de ensino qualificado e mudar inúmeros futuros neste país.