
Nos últimos anos a ansiedade tem aumentado no Brasil, principalmente no ambiente escolar. Muito desse cenário está ligado ao momento delicado que passamos nos últimos anos, com a pandemia do coronavírus.
A volta às aulas presencial, que aconteceu este ano, em grande parte do país, revelou o problema que as escolas e pais de alunos iriam enfrentar: crianças e adolescentes com crise de ansiedade no meio da sala de aula.
A diminuição do convívio social por um período bem relevante e o uso de telas por mais tempo são a ponta de um iceberg que todos deverão enfrentar juntos.
Além de prejudicar a vida do aluno em diversos aspectos e poder desencadear problemas mais graves, a ansiedade atrapalha consideravelmente o processo de aprendizagem, deixando sequelas que serão carregadas por muito tempo.
Por isso, é extremamente importante que a escola cumpra seu papel e esteja atenta aos sinais que o aluno pode apresentar. É fundamental que a equipe pedagógica esteja preparada para lidar com essa nova realidade.
Também é importante que a escola tenha contato direto e frequente com os pais dos alunos, sempre repassando as informações o mais rápido possível. Assim, o aluno poderá ser encaminhado e assistido por uma equipe médica em tempo hábil.
Neste momento, cabe à escola ser, além de educadora, uma agente de transformação, identificando os alunos que apresentem os sintomas, reduzindo os danos e impactando a vida, e até futuro, dessas crianças e adolescentes. Juntos somos mais fortes!